Você já ouviu um gestor dizer: “Contratamos pelo currículo, demitimos pelo comportamento”? Parece exagero, mas a frase carrega uma verdade quase silenciosa no mundo corporativo. As empresas estão entendendo que a análise técnica não é suficiente para prever o sucesso de alguém na equipe.
Por que o assessment tem se tornado rotina no RH
Poucas ferramentas mudaram tanto a forma de tomar decisões em RH quanto o assessment. Para você ter ideia, um estudo da Gallup mostrou que empresas que usam avaliações psicométricas nas contratações conseguem reter funcionários 25% mais do que aquelas que não aplicam esses recursos (fonte).
Assessment é mais do que um teste. É uma bússola para decisões melhores. Estudos da Associação Brasileira de Recursos Humanos confirmam: 78% das empresas brasileiras já estão usando alguma forma de assessment em seleção ou desenvolvimento (dados ABRH).
Parece que estamos em um ponto sem volta, não é? E tudo indica que o assessment veio mesmo para ficar, ajudando a escolher melhor, desenvolver mais e evitar surpresas desagradáveis durante a jornada dos colaboradores.
O que é assessment, afinal?
Assessment pode soar um pouco técnico. Mas, simplificando, é todo processo estruturado de avaliação que vai além do currículo. O objetivo é conhecer o profissional de ângulos que entrevistas tradicionais dificilmente enxergam: raciocínio lógico, perfil comportamental, inteligência emocional, valores, jeito de trabalhar.
É basicamente responder à pergunta: “Essa pessoa combina com a função, com a equipe e com a cultura da empresa?”
Existem vários tipos de assessment, alguns mais rápidos, outros profundos e até personalizados. Em geral, combinam diferentes ferramentas:
- Testes psicométricos: avaliam raciocínio, aptidão, memória, atenção.
- Mapeamento de perfil: procuram traços comportamentais, preferências de trabalho, estilos de liderança.
- Simulações e dinâmicas: analisam a reação diante de situações reais e hipotéticas do cotidiano de trabalho.
- Entrevistas estruturadas: seguem roteiros padronizados para comparar respostas e comportamentos.
O poder do DISC no mapeamento comportamental
Um dos modelos mais conhecidos e eficazes dentro dos assessments é o DISC. Ele analisa quatro dimensões do comportamento (Dominância, Influência, Estabilidade e Conformidade), oferecendo uma leitura clara sobre o estilo de cada pessoa. Com base nisso, é possível entender como alguém se comunica, toma decisões, reage à pressão e interage com o time.
Na prática, o DISC ajuda a:
- Contratar profissionais mais alinhados com o perfil da vaga e da equipe
- Ajustar a forma de liderar, se comunicar e desenvolver cada pessoa
- Identificar talentos internos e direcioná-los para funções onde podem performar melhor
O DISC é simples, prático e altamente aplicável ao dia a dia das empresas — e por isso faz parte das soluções oferecidas pela Taggui.
Quais benefícios os testes trazem? Exemplos práticos
Pode parecer exagero, mas há casos em que a escolha certa mudou completamente o clima de trabalho. Equipes que estavam desmotivadas mudarem o astral após ajustes com base em resultados de assessment.
Não se trata de magia, mas de encontrar as conexões certas entre pessoas, cargos e objetivos da empresa. Veja consequências diretas comprovadas:
- Redução da rotatividade (um conhecido vilão oculto das empresas)
- Melhora na integração de times
- Clima organizacional e bem-estar em alta
- Potencialização de colaboradores (Muitas vezes, um talento interno precisa apenas do cargo certo para prosperar)
- Líderes operando com clareza, conhecendo o perfil de seus liderados
Muitas vezes, um talento interno precisa apenas do cargo certo para prosperar. Há histórias em que um simples direcionamento, com base em testes, transformou um colaborador mediano em líder de alta influência.
Assessment no RH é sobre pessoas e decisões conscientes
Tecnologia não exclui o olhar humano. Ela amplia as possibilidades.
Assessment é, no final, um convite à clareza. Ele ajuda empresas a entender onde estão, para onde podem ir e quem deve caminhar junto nessa jornada. Não é só sobre escolher ou descartar. É sobre ampliar as possibilidades de cada um, dando chance para talentos florescerem, equipes se conectarem de verdade e resultados acontecerem mais naturalmente.
Seja em uma pequena empresa ou em grandes organizações, métodos bem aplicados de assessment, combinados ao olhar humano e ao acompanhamento profissional fazem toda diferença.