Gestores e colaboradores trabalhando juntos em escritório moderno e em home office, ilustrando equipe híbrida integrada

Faz alguns anos que o trabalho híbrido deixou de ser novidade para se tornar realidade em diferentes empresas brasileiras. Vejo no meu dia a dia como essa mudança traz ganhos, mas também mostra desafios que nem sempre aparecem no papel. O mais curioso, aliás, é que mesmo empresas que nunca tinham praticado home office precisaram aprender a gerenciar times à distância praticamente da noite para o dia.

Gestão híbrida pede adaptação, empatia e processo claro.

Achei importante escrever sobre este tema porque, segundo levantamento publicado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), em 2022, o trabalho híbrido consolidou espaço nas empresas nacionais. De um lado, o presencial cresceu. De outro, mesmo com a queda do home office integral, muitos profissionais não aceitam mais perder a flexibilidade de onde e quando querem trabalhar. Ou seja, o modelo híbrido vai ficar – então, como evoluir a gestão sob esse cenário?

Entendendo os desafios do trabalho híbrido

Gerenciar equipes que atuam parcialmente presenciais, parcialmente remotas, pode ser desafiador, principalmente porque o padrão do escritório não serve mais. Acho interessante destacar alguns pontos, com base no que tenho visto e praticado:

  • Comunicação pode dispersar facilmente. Às vezes, as informações circulam melhor entre quem está presente, deixando parte do time de fora dos “bastidores”.
  • Sentimento de desigualdade. Alguns colaboradores podem achar que têm menos acesso à liderança ou oportunidades, dependendo de onde estão atuando.
  • Definir limites de trabalho e desconexão é mais complicado. O virtual traz uma ilusão de disponibilidade total.
  • Manter a cultura organizacional viva e acessível pode virar um desafio.

Na minha experiência, perceber esses riscos é metade do caminho. A outra metade está em criar práticas realmente aplicáveis, que ajudem na rotina. Muitas dessas práticas podem ser implementadas usando plataformas pensadas para o RH, como a própria Taggui RH.

Reunião de equipe híbrida, com pessoas em uma mesa e outras em chamada de vídeo na tela

Como garantir comunicação fluida no modelo híbrido

Se existe um ponto sensível – talvez o mais sensível de todos – é a comunicação. Eu já vi times brilhantes se perderem porque não havia clareza ou regularidade nos canais de contato.

  1. Padronizar canais

    Cada assunto pede um canal. Por exemplo: decisões e mudanças devem ser formalizadas em canais oficiais, como plataforma de comunicação interna ou e-mail. Mensagens rápidas, em mensageiros rápidos. Ter manualização disso diminui ruídos.

  2. Transparência nas informações

    Crie um ritual de check-ins regulares, reuniões rápidas e objetivas, e mantenha registros sempre acessíveis a todos do time, evitando o “disse-não-disse”.

  3. Incentivar feedbacks constantes

    Dar espaço para que todos possam contribuir, apontar dúvidas e compartilhar percepções previne desmotivação. Não deixe para o “1 a 1” formal.

Por sinal, já vi empresas adotarem recursos de comunicação interna, como os oferecidos pela Taggui RH, para centralizar avisos, promover enquetes e até reconhecer talentos de forma pública, ajudando a criar pertencimento, mesmo com parte do time fora do escritório.

Definindo objetivos claros e mensuráveis

O que não se mede, não se acompanha. Percebi que um dos erros mais comuns no trabalho híbrido é depender do “olhômetro” para avaliar progresso do time. Por isso, acredito em algumas premissas:

  • Cada colaborador deve saber o que se espera dele.
  • Metas precisam ser acessíveis, inclusive por quem está remotamente.
  • Resultados valem mais do que presença física.

Ao usar sistemas de gestão de desempenho, as atividades e entregas ficam registradas, facilitando conversas sinceras sobre desempenho. Isso ajuda tanto a liderança quanto o colaborador a entenderem pontos fortes e a melhorar o que precisa ajustar. E apesar de parecer trivial, escutando profissionais de RH ou consultando plataformas como a Taggui RH, vejo sempre o mesmo conselho: nunca peça uma entrega sem deixar claro o como, o para quê e o prazo.

Fortalecendo a cultura e o engajamento

Trabalho remoto, híbrido, ou presencial compartilham um denominador comum: sem cultura forte, a empresa se perde. Confesso que já participei de equipes em que, após meses trabalhando à distância, percebi novos colegas que nunca tinham visto o rosto uns dos outros. A desconexão era quase inevitável.

Pessoas conectadas produzem mais valor.

Por isso aprendi a investir pequenas doses diárias em:

  • Reconhecimento público (mesmo virtualmente)
  • Encontros, quando possível, presenciais para fortalecer laços
  • Eventos digitais, como cafés ou jogos para o time
  • Divulgação de conquistas e aniversários em plataformas coletivas

Usando recursos de comunicação interna e de reconhecimento de talentos disponíveis nem sempre é difícil. Já testei – inclusive na Taggui RH – pequenas práticas como a divulgação de “colaborador do mês” e percebi impacto imediato no clima entre as pessoas.

Comemoração de aniversário no trabalho híbrido, com pessoas on-line e presenciais

Gerenciando o controle de ponto e a jornada

Muita gente me pergunta: como controlar ponto e presença no modelo híbrido sem perder flexibilidade? Eu sempre digo: o segredo está em registrar, acompanhar e confiar. Sistemas digitais tornaram mais simples esse acompanhamento, seja o colaborador presencial ou remoto.

Ferramentas como a Taggui RH permitem registrar entrada, saída e intervalos pelo computador ou celular, e ainda geram relatórios completos. Assim, o RH acompanha sem vigilância excessiva, e os gestores têm informação para analisar genuineamente a relação entre presença e entrega.

Papel da liderança no trabalho híbrido

Confesso: liderar à distância nunca vem apenas do instinto. Líderes precisam estar atentos, presentes (mesmo no online), e prontos para ajustar rotas. Acho que alguns comportamentos são diferenciais:

  • Disponibilidade real, inclusive para conversas informais
  • Capacidade de ouvir e ajustar a abordagem para cada situação
  • Formação continuada sobre gestão remota e ferramentas digitais
  • Exemplo no uso adequado de agendas, cumprimento de compromissos e prazos

Também já vi diferença quando a liderança foca em ajudar o time a vencer barreiras emocionais, como o medo de estar “desconectado” do que acontece no escritório. Isso, na minha opinião, constrói confiança onde a distância poderia plantar dúvidas.

Conclusão: Por onde começar a melhorar a gestão híbrida?

O trabalho híbrido não é moda: é tendência sólida, confirmada pelos próprios colaboradores nas pesquisas da FGV. Mas mudar exige mais do que adotar um ou dois sistemas digitais. Requer atenção às pessoas, clareza nos processos, comunicação que une e não separa – e, principalmente, ferramentas desenhadas para apoiar essa nova rotina.

Gestão híbrida começa pelas pessoas, mas se completa com processos e tecnologia.

Se você quer dar o próximo passo e transformar sua maneira de gerenciar equipes no modelo híbrido, recomendo conhecer a Taggui RH. Um sistema integrado faz diferença quando a meta é crescer de forma estruturada e sem burocracia, apoiando gestores e profissionais de RH a cada etapa.

Perguntas frequentes sobre trabalho híbrido e gestão de equipes

O que é trabalho híbrido?

Trabalho híbrido é um modelo em que os colaboradores alternam entre dias presenciais e dias remotos. Ele une a rotina tradicional do escritório com a flexibilidade do home office, proporcionando mais autonomia e equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Como gerenciar equipes remotamente?

Gerenciar equipes à distância pede transparência nos combinados, comunicação clara em canais definidos e acompanhamento regular de indicadores e tarefas. Recomendo registrar objetivos, usar ferramentas de colaboração online e incentivar o contato humano, mesmo virtualmente.

Quais são os desafios do modelo híbrido?

Alguns dos desafios são: manter todos informados, evitar sensação de isolamento, garantir equidade de oportunidades e administrar limites entre vida profissional e pessoal. Além disso, medir resultados pelo que foi entregue, e não apenas por presença física.

Como manter a produtividade no trabalho híbrido?

A minha dica é focar em objetivos claros, estratégias de acompanhamento e reuniões realmente produtivas. Ferramentas como checklists de tarefas, sistemas de gestão de desempenho e momentos regulares de feedback ajudam bastante.

Quais ferramentas facilitam o trabalho híbrido?

Ferramentas de comunicação interna, controle de ponto digital, gestão de desempenho e canais de feedback estruturados tornam o híbrido viável. A Taggui RH, por exemplo, integra vários desses recursos em um só lugar, tornando a rotina mais prática para RHs e gestores.

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Cinara Tizziani

Sobre o Autor

Cinara Tizziani

Com experiência na criação e estruturação de áreas de RH em empresas em crescimento, com destaque para o setor de tecnologia. Atuo com foco em recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvimento de lideranças, construindo processos que fortalecem a gestão de pessoas. Minha missão é apoiar organizações a escalarem de forma sustentável, eficaz e alinhada à sua estratégia de negócios.

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