Gestor analisando gráficos de KPIs de RH em monitor de computador com equipe ao fundo

O setor de Recursos Humanos mudou bastante. O velho RH burocrático, que só resolvia folha de pagamento e questões repetitivas, ficou para trás. Hoje, líderes de equipe querem números claros, relatórios instantâneos e indicadores que não apenas mostrem problemas, mas apontem caminhos. A chamada “gestão baseada em dados” cresceu. Não é só modismo, é uma necessidade.

Dentro dessa realidade, os KPIs de RH, ou seja, os indicadores-chave de desempenho de RH, surgem como bússolas. Apontam onde estamos, onde dá para melhorar e, sinceramente, onde algo está indo ladeira abaixo. E quando você conta com ferramentas como a TagguiRH, essa análise se torna parte da rotina, sem complicação.

Por que acompanhar KPIs?

Imagine liderar um time e perceber, só meses depois, que o novo colaborador não rendeu como esperado ou que alguém desmotivou e começou a faltar. O problema: os sinais estavam nos dados, mas ninguém viu. KPIs ajudam a enxergar pistas. E quanto antes vemos, mais rápido podemos agir.

Além disso, gestores que mostram resultados com base em indicadores têm melhores argumentos. Fica mais simples pedir orçamento, propor mudanças ou até reconhecer quem merece destaque. E, claro, plataformas como a TagguiRH permitem acompanhar tudo em tempo real, sem depender de planilhas infinitas e que ninguém atualiza.

Gráfico colorido em dashboard mostrando indicadores de RH Os 6 principais KPIs de RH para líderes de equipe

A seguir, destaco os indicadores que, de verdade, fazem diferença no dia a dia. São métricas simples, fáceis de acompanhar (e que fazem parte das funcionalidades da Taggui RH), mas que mudam o jogo na gestão de pessoas:

1. Índice de rotatividade

Esse é um velho conhecido. A rotatividade, ou turnover, mede a entrada e saída de pessoas. Quando esse número sobe demais, acende-se uma luz amarela. Alto turnover geralmente significa falhas na seleção, clima ruim ou falta de oportunidades de crescimento. A conta é simples:

  • Fórmula: (Número de colaboradores desligados no período ÷ total de colaboradores) x 100

Um exemplo prático: Se uma equipe de 20 pessoas perdeu 4 em seis meses, o turnover está em 20%. Está alto? Depende do segmento, mas normalmente, sim, é hora de investigar o porquê.

2. Tempo médio de recrutamento

Quanto tempo leva para fechar uma vaga aberta? Aqui, menos geralmente é melhor. Um processo moroso pode fazer a empresa perder talentos para concorrentes e sobrecarregar quem ficou. Monitorando esse KPI, fica fácil identificar gargalos e testar melhorias.

  • Fórmula: Soma dos dias para preencher cada vaga ÷ número de vagas fechadas no período

Se atualizar status e avançar etapas é algo confuso demais, lembre-se de plataformas integradas como a TagguiRH. Elas guardam o histórico de cada vaga e agilizam a vida do líder.

3. Absenteísmo

É inevitável: faltas acontecem. Mas, quando viram rotina, mostram que algo não vai bem. Absenteísmo alto indica desmotivação, problemas de saúde ou insatisfação. O segredo é não olhar apenas para “quem faltou”, mas buscar padrões. Sempre tem aquela sexta-feira que chama atenção ou aquele setor com mais ausências.

  • Fórmula: (Total de horas não trabalhadas ÷ total de horas previstas) x 100

Com relatórios automáticos, como os da TagguiRH, fica fácil cruzar dados e conversar com os times na hora certa. Nem todo mundo gosta dessa conversa, mas é melhor agir cedo do que deixar o clima se perder.

4. Engajamento dos colaboradores

Aqui mora o desafio: engajamento não se mede só com pesquisas extensas. Na prática, pode ser percebido por índices de participação em treinamentos, sugestões enviadas, adesão a campanhas e pesquisas rápidas de clima. O ponto central é ouvir, registrar e agir sobre o que a equipe responde.

  • Micro-pesquisas mensais ou trimestrais, como o e-NPS
  • Participação voluntária em projetos e reuniões
  • Feedbacks recebidos espontaneamente

Tem empresa que percebe queda de resultados sem entender que o problema real sempre começa quando o time deixa de se sentir parte do todo. Pequenas ações, monitoradas por sistemas como o da Taggui RH, podem indicar quando e como intervir.

5. Índice de promoções internas

Promover colaboradores da casa é sinal de ambiente saudável. Mostra que a empresa investe, que as pessoas crescem ali dentro. Monitorar esse índice ajuda a enxergar se estamos criando oportunidades ou só contratando “de fora”.

  • Fórmula: (Número de promoções ÷ total de colaboradores) x 100

Esse KPI também serve para conversas francas: se ninguém é promovido há mais de um ano, talvez falte transparência sobre oportunidades ou critérios claros. É algo que muitas empresas descobrem só quando já estão com problemas acumulados.

6. Tempo médio de integração (Onboarding)

Pouca gente fala, mas o início é decisivo. Um bom processo de integração faz toda a diferença. Quando o onboarding é ágil e estruturado, o colaborador sente confiança e começa a entregar resultados antes. Se demora, cria insegurança, e a chance de perder talento na largada cresce.

  • Fórmula: Soma dos dias para integração completa dos novos colaboradores ÷ número de admissões no período

Para líderes de equipe, acompanhar esse tempo (e a experiência dos recém-contratados) garante que ninguém fique perdido nas primeiras semanas. E reclamar depois é pior.

Colocando os KPIs em prática

Ter indicadores é bom, mas sozinho eles não resolvem. É como ter um termômetro e não buscar um remédio quando ele marca febre. O segredo, realmente, é criar rotinas de análise e conversas francas com o time. Planilhas ajudam, mas sistemas como TagguiRH facilitam o acesso e mostram painéis visuais que qualquer gestor entende em poucos minutos.

Outra dica: reúna a equipe de tempos em tempos para mostrar os resultados, ouvir ideias e buscar soluções em conjunto. Quando todos enxergam os dados, fica mais fácil agir (e menos trabalhoso convencer alguém de uma necessidade de mudança).

Conclusão

Acompanhar KPIs de RH não é só para grandes empresas. Qualquer líder de equipe, mesmo com poucos colaboradores, pode (e deve) monitorar esses números para melhorar o clima, evitar surpresas e construir carreiras sólidas.

Perguntas frequentes sobre KPIs de RH

O que são KPIs de RH?

KPIs de RH são indicadores-chave que medem pontos relevantes da área de Recursos Humanos. Servem para acompanhar e avaliar processos, desempenho, clima, rotatividade, entre outros aspectos fundamentais no dia a dia de equipes e empresas.

Quais os principais KPIs para RH?

Entre os indicadores mais acompanhados estão: índice de rotatividade (turnover), tempo médio de recrutamento, absenteísmo, engajamento dos colaboradores, índice de promoções internas e tempo médio de integração (onboarding). Esses dados ajudam a entender os pontos fortes e os desafios dentro do RH.

Como calcular KPIs de RH?

Cada KPI possui sua fórmula específica, mas no geral, basta dividir um valor de interesse pelo total do período ou equipe e multiplicar por 100 para encontrar o percentual. Por exemplo, no turnover: (colaboradores desligados ÷ total de colaboradores) x 100. Com sistemas como o Taggui RH, esses cálculos podem ser automáticos.

Por que acompanhar KPIs de RH?

Acompanhar KPIs permite agir rapidamente diante de problemas, reconhecer oportunidades de melhoria e mostrar resultados concretos para a liderança. Eles ajudam a tomar decisões baseadas em dados e evitam surpresas negativas no futuro.

Como usar KPIs para melhorar equipes?

Os KPIs servem como sinalizadores. Ao identificar padrões ou desvios nos indicadores, os líderes conseguem intervir de maneira direcionada, aplicando treinamentos, reconhecendo talentos, ajustando processos ou fortalecendo ações motivacionais. Com acompanhamento constante e ferramentas adequadas, como a Taggui RH, a equipe evolui de forma consistente.

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Cinara Tizziani

SOBRE O AUTOR

Cinara Tizziani

Com experiência na criação e estruturação de áreas de RH em empresas em crescimento, com destaque para o setor de tecnologia. Atuo com foco em recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvimento de lideranças, construindo processos que fortalecem a gestão de pessoas. Minha missão é apoiar organizações a escalarem de forma sustentável, eficaz e alinhada à sua estratégia de negócios.

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